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sábado, 2 de fevereiro de 2008

Texto do programa

O que eu lembro é que quando a gente fez a primeira leitura na casa do Gui eu estava num poço de apreensão, naquela expectativa e esperança de que o meu entusiasmo com a peça contagiasse todo mundo. E de novo, o amparo e as sugestões dos velhos e bons amigos foram fundamentais no aprimoramento de um texto que pretende comunicar as aflições e questionamentos deste que vos escreve e daqueles que estarão em cena daqui a pouco.

Só chegamos aqui porque cada um contribuiu com o seu melhor para erguer uma obra que deixou de ser só minha desde que a gente fez aquela leitura. Aos atores-amigos, fica aqui o registro de cada emoção represada ao ver que os meus personagens estão vivos por causa de vocês. Ao Marcelo Lazzarato, que antes mesmo de aceitar ser o diretor dessa montagem foi um grande incentivador da minha trajetória como dramaturgo, mais uma vez a minha gratidão, inclusive pela amizade. À Glaucia, porque ela é simplesmente fundamental na minha vida, ao Zé Roberto, pela lucidez e talento, ao Vitão e à Ju, por toda a labuta e por gerenciarem as nossas incompetências administrativas, enfim, a todos vocês, o meu muito obrigadíssimo, de novo.

Curiosa coincidência: somos na maioria, todos jovens pais nessa equipe e temos em comum esse exercício diário de mostrar pros nossos filhos que é bom à beça estar por aqui. Principalmente quando estamos em boa companhia, fazendo o que a gente acha que é certo.

Leonardo Cortez

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