Em 2009 completou 10 anos de existência,levando aos palcos do Centro Cultural São Paulo a Trilogia Canalha. Ressalta as tragicomédias como ponto de apoio para sua pesquisa, trabalhando o humor e o sarcasmo para mostrar uma visão crítica da sociedade brasileira. Até 19 de dezembro, está em cartaz com o espetáculo "Rua do Medo", de Leonardo Cortez, e direção de Marcelo Lazzaratto no Centro Cultural São Paulo - Sala Paulo Emílio, às quintas, sextas e sábados às 21hs e aos domingos às 20hs.
sexta-feira, 21 de março de 2008
Último Final de Semana
Não perca!
Lucia Welt Comenta "O rei dos urubus",
SOBRE A PEÇA TEATRAL "O REI DOS URUBUS", DE LEO CORTEZ
GUILHERME DE FARIA
(Guilherme de Faria é artista plástico, escritor e poeta cordelista. Como editor lançou pelas suas artesanais Edições do Pavão Misterioso", prefaciou e ilustrou a poetisa gaúcha Alma Welt (vide Contos da Alma, editora Palavra&Gestos), na Livraria da Vila (da Alameda Lorena ) , na Livraria Cultura e no IMS (Instituto Moreira Salles).
quarta-feira, 19 de março de 2008
Scrap da Angel, para a Cia
Olha, como posso dizer??? Simplesmente fui ver a peça e virei mais uma fã dentre as muitas e muitos que voces estao cativando... quero dizer que adorei o espetáculo "o rei dos urubus" pois nao foi superficial ou apelativo como muitos que ja assisti, a crítica feita ao sensacionalismo é verdadeira, as cenas são super dinamicas, o texto criativíssimo e o elenco...putz... os cinco muito bons atores, amei todos sem distinção. Realmente um trabalho impar e que estou triste por só ir até a proxima semana, já assisti duas vezes e ainda quero assistir denovo!!
Gostaria de estar informada dos proximos trabalhos da Cia dos Gansos, quero acompanhar todos se possivel... gostei muito do trabalho de voces.
Parabens a todos, voces sao otimos!!! Um grande beijo.
Alguns Scraps sobre a peça
Cara:
Desculpa a liberdade, mas eu tinha que te escrever: to no primeiro ano de Comunicação e ter visto tua peça foi muito do caralho. A história é muito foda: puta texto, puta direção. Gosto pra caralho de teatro, mas é raro ver uma peça que eu goste de verdade. Já tinha visto outras peças do Marcelo Lazzaratto, mas essa é a melhor. Primeiro porque ele conseguiu fazer cada ator dar um show de interpretação. O cara que faz o Trombone e o Cândido quase me fez mijar de rir. Você com aquela coisa meio corcunda, a Solange, enfim, ta todo mundo bem! Aquele puto da Vejinha dizer que o elenco é irregular só mostra que a Vejinha é uma bosta de revista, pelo menos é o que eu acho. Bom, mas o que interessa é o Rei dos Urubus! Velho, você falou o que tava entalado na minha garganta e o engraçado é que você falou mostrando, o que eu quero dizer é que pra mim é bem mais legal quando eu vejo uma peça que me faz pensar e ainda me diverti pra caralho. E o final é genial,velho. O Valdemar entregando a canalhice do tio! Um soco no estômago. Tamo entrando agora nesse mercado e ta todo mundo ligado que a canalhice rola solta. Quero te dizer que vou acompanhar o trabalho da cia dos gansos e não vou perder nenhuma peça.Vocês são foda! Enfim, precisa te dizer essas coisas, porque saí meio eufórico do centro cultural. Parabéns cara,seu texto arrebenta.
Abraço
Danilo Santorini
Entrevista para a Web TV do CCSP
domingo, 16 de março de 2008
Matemática do afeto
Caralho!
E ela continuou: "Olha só, vocês montaram a peça com um puta diretor e um iluminador fudido e gastaram apenas três mil. As duas peças pagaram todos os profissionais envolvidos e a produção do espetáculo e vocês só vão investir na peça esses três mil que vocês estão chamando de prejuízo".
Se eu já não fosse casado com ela, casava agora mesmo...
quarta-feira, 12 de março de 2008
Investimento de risco
Isso sem contar que a gente não recebe um centavo como atores e atriz da peça. E o Léo abriu mão da porcentagem dele como dramaturgo.
Se eu já não estivesse sofrendo ameaças da Telefonica, da NET e da Eletropaulo certamente teria abrido mão dos meus tostões pela criação do cenário, mas não pude. Tive que pedir um empréstimo para a família e ainda continuo sem arranjar nenhum fixo, de maneira que esses cobres me fariam falta.
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Léozão me liga agora a tarde encanado com a grana que o Vitão pedia para levar os projetos da peça pessoalmente em SESCs do interior. Fora os três contos que já devemos, ele ainda precisava de quase seis. Seria supimpa se tivéssemos isso. Também acho que levar o projeto nas mãos das pessoas implica numa relação diferente da que a gente estabelece à distância, mas o fato é que não temos mais nenhum centavo. Léo e Gui já falam em colocar mais uns cobres para pagar a impressão do projeto, que mandaremos via web ou sedex mesmo, porque não temos mais nenhum centavo para gastar com aluguel de carro, combustível e pedágio.
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Nessas horas é importante não ter o outro como adversário. Porque é aí que a coisa desanda. Eu tinha conversado com o Vitão e tinha ouvido o porquê ele considerava essa estratégia de levar pessoalmente os books da peça como uma coisa boa. Também tinha ouvido a Glau, que até agora não recebeu nenhum tostão, nem por "Escombros" nem por "O rei dos urubus". Ouvia o Léo com a mesma fé de sempre no projeto e o Gui fazendo as contas do quanto ainda faltava pagar e para quem... A gente discute e cada um apresenta a sua questão, mas a questão é saber que o outro está do seu lado e não contra você. Isso é a diferença entre uma Companhia de Teatro e um aglomerado de pessoas fazendo uma peça.
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Ainda tenho fé nesses caras e nessa mina! Estamos na merda, como sempre, mas eu ainda acredito no trabalho dessa gente. Na qualidade do que fazemos. Nesse e em todos os espetáculos que a gente fez e que a gente possa um dia vir a fazer. Agora eu não tenho nenhum puto para colocar nessa produção, mas se tudo correr bem, em maio terei uma grana legal e aí quem paga o Vitor sou eu.
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Três mil de cu é rola! Foda-se! Vamos fazer essas peças!
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A gente ainda está aprendendo o que é ser Companhia, e estamos vendo o quanto vale pagar por essa lição. Todos esperamos pagar nossas contas com esse trabalho que nos traz tanta alegria. Todos esperamos reconhecimento pelos nossos trabalhos. A questão é ver o quanto se pode investir. Em dinheiro, tempo, esforço e alegria.
quarta-feira, 5 de março de 2008
a primeira vez a gente nunca esquece
No mais quem ler essas palavras não deixe de assistir ao rei dos urubus, vale a pena (deles, é claro). As penas dos urubus são tonificantes além de fazerem cócegas, como todas as outras é importante dizer.
Bom como não tenho nada de importante para dizer agora fico por aqui. Quem sabe um dia aprendo a usar melhor esse veículo.
abraços
Lazzaratto
segunda-feira, 3 de março de 2008
Novas fotos do espetáculo
Ao lado, Gláucia Libertini encana Solange Borges, a apresentadora do Programa de Família.
São as nossas últimas semanas.
Não Perca!